domingo, 3 de outubro de 2010

Diocese de Campina Grande
Paróquia de São Sebastião
Comunidade de São José – Camalaú – PB.
Rua do Comércio, S/n – Centro – CEP: 58510-000 – S. S. do Umbuzeiro – PB – Brasil Fone: (83) 3304-1009 – CGC 08.704.413/0027-06
Queridos filhos Camalauenses e demais amigos, temos a alegria de comunicar a todos vocês a grande coragem nossa de fazermos a grandiosa Reforma na nossa querida Igreja de São José. Pois é nosso dever cuidar bem da casa de Deus e nossa casa. Como diz o Salmista: “O zelo pela casa do Senhor me consome”. Há muito tempo nossa Igreja vinha necessitando de uma reforma urgente, principalmente a parte do telhado, o qual oferecia um grande risco de desabar. Três peças principais chamadas de (Tesouras), estavam quebradas e já tinham cedido 20 centímetros. Foi um milagre não ter caído. Por isso decidimos enfrentar os desafios e fazer a Reforma geral na nossa Igreja Mãe de São José e futura Paróquia, se Deus quiser! Portanto contamos com sua boa vontade e entusiasmo nessa nossa missão de cuidar bem da nossa casa mais importante. Abaixo estar escrito para você ter um noção, o orçamento parcial dos gastos geral da obra. Ao término de tudo enviaremos para você o resultado final. Contamos com a sua participação nos ajudando com o que você puder. Fraternalmente Padre Severino Albino da Silva. Deus vos Abençoe e vos guarde sempre. Amém! São José Rogai por nós!
Orçamento parcial da Reforma da Igreja de São José – Camalaú – PB.
06 Milheiros de Telhas Americanas Resinadas ____________ R$ = 12.190,00
Madeiramento ____________________________________R$ = 5.000,00
Ferros para consertos das tesouras ____________________ R$ = 615,00
01 Caminhão de areia ______________________________ R$=100,00
01 Caminhão de Massami ___________________________ R$=120,00
15 Sacas de cimento _______________________________ R$315,00
Calha ou (bica) de zinco para a Igreja___________________ R$ = 768,80
02 Milheiros de tijolos comum ________________________ R$=240,00
Mão de Obra do Telhado ___________________________ R$ = 6.000,00
Mão de Obra da parte de baixo (Interna e Externa) _______ R$ = 10.500,00
Mão de Obra da calha da Igreja _____________________ R$ = 336,00
Mão de Obra do Forro ____________________________R$ = 7.000,00
Vidros das Janelas________________________________ R$ = 200,00
Confecção das Janelas ____________________________ R$ = 1.000,00
Tintas _________________________________________ R$ = 2.225,00
Encanação _____________________________________ R$ = 1.300,00
Quite para o Banheiro adaptado da Igreja _____________ R$ = 1.200,00

Não temos ainda o Orçamento de:
Madeiramento do Forro ________________________ R$ =
Cerâmicas das laterais da Igreja e do Banheiro _______ R$ =
Luminárias __________________________________ R$ =
Substituição de duas partas da Igreja e reforma nas demais ___ R$ =
Outros itens que podem surgir ___________________________ R$ =
OBS: Caso deseje fazer sua doação diretamente na Conta da Paróquia, deposite em uma destas contas abaixo:
P SÃO SEBASTIÃO DO UMBUZEIRO
Banco do Brasil: Agência: 0229-1 Conta Corrente: 5.769-X

MITRA DIOCESANA DE CAMPINA GRAND
Caixa Econômica Federal – Agência: 3315 Conta Poupança: 3996-1

BRASÃO DA PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO


A simbologia cristã
Vivemos cercados de símbolos, escudos e brasões, relacionados com governos, universidades, escolas e até clubes esportivos. Na Igreja Católica, eles vêm de uma longa tradição, cujas raízes estão nas catacumbas dos primeiros séculos.
Visitando as catacumbas, no subsolo da cidade de Roma, o peregrino não pode deixar de sentir um misto de assombro e reverente curiosidade ao percorrer os lugares onde os primeiros cristãos se ocultavam das perseguições que lhe moviam os imperadores pagãos.
Ali ele contempla com os olhos as antigas inscrições e as pinturas, procurando imaginar o que sentiam, o que pensavam, e como teriam ali vivido esses nossos ancestrais na fé. Passa lentamente a mão sobre as pedras e, de repente, depara-se com algo gravado em relevo. Trata-se do desenho de um pequeno peixe, simplesmente traçado, mas sem dúvida um peixe. Qual é o seu significado? A palavra peixe em grego se dizia “ichthyos” (ΙΧθΥΣ), mas entre os primeiros cristãos era usada como um anagrama, pois suas cinco letras eram também a abreviação da frase: Iesous Christos Theou Yios Soter (Jesus Cristo Filho de Deus, Salvador). A figura tinha, ademais, um significado místico, porque, como os peixes, também os cristãos eram “nascidos nas águas”.
Tratava-se, pois, de um dos primeiros símbolos criados para representar realidades da fé e da vida cristãs.

O uso dos símbolos cristãos
Com efeito, toda instituição sadia que se forma ou adquire uma personalidade própria, tem como uma de suas primordiais preocupações desenvolver símbolos que a caracterizem e distingam das demais. E uma das manifestações da riqueza e força espirituais da Igreja Católica é a fecundidade em traduzir numa exuberante coleção de símbolos o universo sobrenatural que ela contém.
Acima de todos os símbolos, sem dúvida, está a própria Cruz, sinal por excelência instituído pelo próprio Salvador que nela quis derramar todo o seu preciosíssimo Sangue para nossa redenção.
No entanto, é espantosamente grande o número dos símbolos cristãos, como grande é a quantidade de carismas e vocações dentro da Igreja.

Analisar a sucessão dos símbolos cristãos ao longo dos séculos é fazer um interessante estudo da história da própria Igreja. Cada geração acrescenta um novo elo a essa cadeia ininterrupta, iniciada pelo próprio Cristo Senhor Nosso. Desde a antiqüíssima figura do peixe, gravada numa pedra já quase desfeita, até o brasão de um bispo, de uma Diocese ou de uma Paróquia, todos fazem parte da mesma história desta Igreja peregrina e imortal, que sem cessar se renova ao sopro do Espírito Santo. Renova-se como uma grande e saudável árvore cujas raízes estão solidamente plantadas no fértil solo do passado, e cujos novos ramos se multiplicam possantes e verdejantes, voltados para o céu, para o futuro.

O brasão da Paróquia
“Uma imagem vale mais que mil palavras”, diz a sabedoria popular. Talvez por isso, os brasões, símbolos identificativos de indivíduos, famílias, instituições ou locais não utilizem letras, mas figuras na sua composição.

DESCRIÇÃO HERÁLDICA DO BRASÃO DA PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO

ESCUDO

I - Cortado
1º Quartel em campo de vermelho, com três flechas cruzadas e duas cruzes em ouro;
2º Quartel em campo de azul, com uma árvore em ouro e duas flores de lis em ouro;

COMENTÁRIO SIMBÓLICO

A flechas e as cruzes no campo vermelho
No primeiro quartel do Brasão da Paróquia de São Sebastião, encontramos as flechas representadas na iconografia tradicional como São Sebastião e o seu martírio. As flechas lembram-nos a morte cruenta e o martírio de São Sebastião. A três flechas recordam-nos a doença, a fome e a violência (peste, fome e guerra) presentes no mundo, que pedimos ser afastadas de nós pela intercessão de São Sebastião. “Glorioso Mártir São Sebastião, livrai-nos da peste, da fome e da guerra” (Jaculatória popular). As duas cruzes em ouro lembram-nos a nossa vida em meio as dificuldades - sofrimentos e a nossa ressurreição – glorificação, ligadas ao ministério pascal de Jesus Cristo e aos sacramentos da Igreja (Rm 6). Encontramos neste quartel a cor vermelha que aqui é representada como a cor do sangue, da paixão, do martírio e do sentimento verdadeiro que simboliza o amor de Cristo (Cf. Jo 15,13), amor este, fonte de inspiranção para todos nós. Amor que se manifesta no testemunho de nossa vida, através da escuta e obediência à Palavra de Deus (Cf. Cl 3,16) e no testemunho dos santos e santas de Deus.

A árvore e as flores de lis no campo azul
No segundo quartel do Brasão da Paróquia de São Sebastião através da árvore do umbuzeiro temos a representação da humanidade e da região do Cariri. O homem pode ser considerado como uma árvore que de maneira transcendental se volta para o alto para lugar onde está Deus. A árvore do umbuzeiro repleta de frutos lembra-nos a esperança dos habitantes da região do cariri e das comunidades que formam a Paróquia e seus respectivos municípios (Camalaú, São João do Tigre, São Sebastião do Umbuzeiro e Zabelê). Lugar onde o homem fixou a sua morada e se dedicou na agricultura e na pecuária como forma de subsistência, onde está localizada a Paróquia de São Sebastião e a sua sede na cidade de São Sebastião do Umbuzeiro. O umbuzeiro lembra-nos ainda que é uma árvore abençoada que resiste a alta temperatura climática e guarda nas suas raízes a água, fonte de vida, que para nós cristãos recorda o nosso batismo e a vida plena em Cristo Jesus. A cor azul predominante neste quartel do brasão representa o renascimento, o trabalho, e a prosperidade, próprias desta região do cariri, e principalmente a aspiração do seu povo, sua religiosidade, sua devoção e sua fé. A duas flores de lis ao lado da árvore do umbuzeiro simbolizam Maria que no calvário, na crucifixão está junto ao seu filho amado, e também ao lado do povo do Cariri. Maria Santíssima a discípula perfeita, fiel serva do Senhor (Cf. Lc 1,38), serva por amor, modelo de todo aquele que diz “Sim” e segue Jesus Cristo como verdadeiro discípulo e missionário. A Igreja e sua apostolicidade em anunciar o evangelho (Mc 16,15) é por sua vez ainda também representada pela cor azul que é a cor da tranqüilidade, da compreensão, do pensamento, cor do céu, do firmamento, morada de Deus e dos seus santos e santas, lugar e destino final de todos os seus filhos e filhas.
Pesquisa e elaboração: Pe. Antonio Nelson da Silva